Naquela manhã, todo o mundo estava estranhamente quieto, menos os pensamentos dela que dançavam em sua cabeça, fazendo fluídos de ansiedade correr pelo seu corpo e fazer a extremidade de seus dedos gelar, seu estômago revirava, seu coração parecia um cavalo disparado, sua respiração estava pesada, inquieta demais, decidiu não permanecer na cama. Após levantar-se foi lavar seu rosto; prendeu, meticulosamente, seus cabelos e por e parou observando-se no espelho.
- Bom dia Carmine! - Foram suas primeiras palavras, naquele dia!
Havia alguma coisa que deveria se lembrar, alguma coisa que outrora seria muito importante, alguma coisa que ainda é muito importante, mas talvez por defesa tenha se escondido por entre suas lembranças.
Frente ao espelho uma coisa lhe chamou atenção, seus olhos que antes pareciam luzeiros da noite, durante o decorrer daquele ano, haviam escurecido mais pareciam pedras de carvão. Andou pela casa, preparou e comeu seu desjejum e assim começou a pensar o que faria naquele dia, mas seus pensamentos estavam barulhentos, ela simplesmente não conseguia pensar, vestiu-se e pôs a tiara que seu pai e sua mãe fizeram para ela, folhas e flores formadas por pedras preciosas roxas, agora emitiam alguns ponto de luz em meio a mexas de seu cabelo. Saiu para seu Jardim, que era nada mais, nada menos que a floresta onde passara boa parte de seus dias procurando aventuras (leia-se encrencas) e para onde fugia, deixando todos dos palácios impovorosos a sua procura, um sorriso brotou na sua boca, ao lembrar-se desses belos dias, mas logo sumiu, pois ela vieram a tona cenas do dia que escrevera a fatídica carta, do dia que que a sua ultima visão do castelo e da colina foi embaçada pelas lágrimas. Sentou-se no balanço artesanal dependurado em uma das árvores na frente de sua casa e num rompante precisava ver aquele cenário novamente.
Essa sensação de que havia algo a se fazer próximo a vila, o Castelo parecia lhe chamar novamente, ela precisava voltar. O que ela teria esquecido? roupa de montaria postas, botas e luvas calçadas, de fato ela não parecia uma princesa vestida daquele jeito, sorriu ao perceber que sentia falta dos vestidos que sua mãe todos os dias lhe obrigara a vestir, não sabia bem se sentia falta dos vestidos ou de sua mãe...
Foi ao pequeno estábulo, selou Zanahad. A égua que ganhara aos 12 anos, a crina negra e brilhante, caia sobre a pelagem, tão negra e tão majestosa quanto a crina, mesmo no palácio a própria Carmine fazia questão de cuidar do animal, de modo que ela continuara muito bem tratada, mesmo com a mudança de ares.
Vestiu a capa, estava pronta, montou e saiu em disparada pela trilha da floresta a medida que se aproximava de Luccaria, sua velocidade diminuia, até que desceu de Zanahad, deixou-a perto do lago, para que descansasse e seguiu a pé, mas antes que atingisse as bordas da floresta ouviu passos, aquilo lembrou-lhe do dia que foi atacada na floresta, assustada escalou a árvore mais próxima e escondeu-se entre as folhagens. viu que alguém se aproximava, o rosto lhe pareceu conhecido, mesmo que que de longe e entre as árvores, um baque no coração quando o reconheceu. um pequeno desequilíbrio quase a leva ao chão, mas consegui segurar-se.
A quanto tempo não via aquele rosto? Sentou-se para não se desequilibrar novamente, sua cabeça parecia nublada agora, não sabia definir se aquilo que sentia nesse exato momento era saudade, mas algo parecia vazio, dua palavras saíram de sua boca, embora sem som algum:
- Meu Cavaleiro...
De repente, notas ecoaram de uma citra e ela lembrou, notas de uma canção de aniversário, era disso que não se lembrava mais cedo, essa era a data, aniversário de Sir Louys. Os metros que, verticalmente, os separavam agora, pareciam do tamanho do abismo que ela fantasiava ter aberto no seu coração, sim, ela queria lhe dar os parabéns, queria dizer o quanto ele ainda era especial, que elas nunca quis... mas não podia fazer isso... e as lágrimas tomaram conta dela e lembraram de todas as canções e dos diálogos da janela, das flores da colina que poderiam ter murchado... Da flor da colina que, que ainda era maltratada pelas circunstancias, tirou a adaga do cinto retirou uma parte da casa da árvore e talhou na madeira:
-Vida longa, ao cavaleiro mais fiel de Luccaria-
subiu um pouco mais, para ficar o mais oculta possível, e deixou o as felicitações cair exatamente no colo do cavaleiro, este levantou-se sobressaltado.
- Quem está aí? revele-se é uma ordem!
Olhou para cima, mas nada viu, Carmine percebeu um rosto mais severo que o que ela lembrava e viu que ele notou a casca de árvore em seus pés, pegou e leu. De onde ela via, ele parecia estar procurando o autor de tal presente, não encontrando guardou-o em sua bolsa e sumiu entre as árvores em direção a castelo.
Depois de esperar um pouco, Carmine sentiu-se segura para descer, lembrou de Zanahad na beira do lago, montou, e abraçou o pescoço do animal como queria ter abraçado o aniversariante. A égua, pareceu sentir o pesar no gesto de sua dona e marchou a passos lentos de volta para casa, de volta para a clareira...
Sabe-se Deus o que vai acontecer daqui para frente e talvez seja melhor assim.
Frente ao espelho uma coisa lhe chamou atenção, seus olhos que antes pareciam luzeiros da noite, durante o decorrer daquele ano, haviam escurecido mais pareciam pedras de carvão. Andou pela casa, preparou e comeu seu desjejum e assim começou a pensar o que faria naquele dia, mas seus pensamentos estavam barulhentos, ela simplesmente não conseguia pensar, vestiu-se e pôs a tiara que seu pai e sua mãe fizeram para ela, folhas e flores formadas por pedras preciosas roxas, agora emitiam alguns ponto de luz em meio a mexas de seu cabelo. Saiu para seu Jardim, que era nada mais, nada menos que a floresta onde passara boa parte de seus dias procurando aventuras (leia-se encrencas) e para onde fugia, deixando todos dos palácios impovorosos a sua procura, um sorriso brotou na sua boca, ao lembrar-se desses belos dias, mas logo sumiu, pois ela vieram a tona cenas do dia que escrevera a fatídica carta, do dia que que a sua ultima visão do castelo e da colina foi embaçada pelas lágrimas. Sentou-se no balanço artesanal dependurado em uma das árvores na frente de sua casa e num rompante precisava ver aquele cenário novamente.
Essa sensação de que havia algo a se fazer próximo a vila, o Castelo parecia lhe chamar novamente, ela precisava voltar. O que ela teria esquecido? roupa de montaria postas, botas e luvas calçadas, de fato ela não parecia uma princesa vestida daquele jeito, sorriu ao perceber que sentia falta dos vestidos que sua mãe todos os dias lhe obrigara a vestir, não sabia bem se sentia falta dos vestidos ou de sua mãe...
Foi ao pequeno estábulo, selou Zanahad. A égua que ganhara aos 12 anos, a crina negra e brilhante, caia sobre a pelagem, tão negra e tão majestosa quanto a crina, mesmo no palácio a própria Carmine fazia questão de cuidar do animal, de modo que ela continuara muito bem tratada, mesmo com a mudança de ares.
Vestiu a capa, estava pronta, montou e saiu em disparada pela trilha da floresta a medida que se aproximava de Luccaria, sua velocidade diminuia, até que desceu de Zanahad, deixou-a perto do lago, para que descansasse e seguiu a pé, mas antes que atingisse as bordas da floresta ouviu passos, aquilo lembrou-lhe do dia que foi atacada na floresta, assustada escalou a árvore mais próxima e escondeu-se entre as folhagens. viu que alguém se aproximava, o rosto lhe pareceu conhecido, mesmo que que de longe e entre as árvores, um baque no coração quando o reconheceu. um pequeno desequilíbrio quase a leva ao chão, mas consegui segurar-se.
A quanto tempo não via aquele rosto? Sentou-se para não se desequilibrar novamente, sua cabeça parecia nublada agora, não sabia definir se aquilo que sentia nesse exato momento era saudade, mas algo parecia vazio, dua palavras saíram de sua boca, embora sem som algum:
- Meu Cavaleiro...
De repente, notas ecoaram de uma citra e ela lembrou, notas de uma canção de aniversário, era disso que não se lembrava mais cedo, essa era a data, aniversário de Sir Louys. Os metros que, verticalmente, os separavam agora, pareciam do tamanho do abismo que ela fantasiava ter aberto no seu coração, sim, ela queria lhe dar os parabéns, queria dizer o quanto ele ainda era especial, que elas nunca quis... mas não podia fazer isso... e as lágrimas tomaram conta dela e lembraram de todas as canções e dos diálogos da janela, das flores da colina que poderiam ter murchado... Da flor da colina que, que ainda era maltratada pelas circunstancias, tirou a adaga do cinto retirou uma parte da casa da árvore e talhou na madeira:
-Vida longa, ao cavaleiro mais fiel de Luccaria-
subiu um pouco mais, para ficar o mais oculta possível, e deixou o as felicitações cair exatamente no colo do cavaleiro, este levantou-se sobressaltado.
- Quem está aí? revele-se é uma ordem!
Olhou para cima, mas nada viu, Carmine percebeu um rosto mais severo que o que ela lembrava e viu que ele notou a casca de árvore em seus pés, pegou e leu. De onde ela via, ele parecia estar procurando o autor de tal presente, não encontrando guardou-o em sua bolsa e sumiu entre as árvores em direção a castelo.
Depois de esperar um pouco, Carmine sentiu-se segura para descer, lembrou de Zanahad na beira do lago, montou, e abraçou o pescoço do animal como queria ter abraçado o aniversariante. A égua, pareceu sentir o pesar no gesto de sua dona e marchou a passos lentos de volta para casa, de volta para a clareira...
Sabe-se Deus o que vai acontecer daqui para frente e talvez seja melhor assim.
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