É um
monstro grande e azulado
Tão alto e
majestoso
Ás vezes um
tanto assustado
Nobre,
real, glorioso
Mas é lindo
demais para ser isso
Monstro não
há de ser
É um anjo,
doce e mortiço
Morrendo e
chamando a morrer
Porém, ele
não tem asas
Não voa,
não canta
Não toca
harpa
Anjo também
não é
O que ele
lembra é a água
É o mar! –
achei a resposta
Que límpido
reina e dança
Que beija a
areia morta
E nela faz mil
tranças
Mas, não!
Ele não é
dançarino
Só brilha
solitário
Sem rumo
Sem destino
Num azul
inimaginável
É o céu! –
só pode ser
Que é leve
livre e cor
Tão simples
como o amanhecer
Tão rico
como o amor
Mas céu
também não é
Pois ainda
é mais belo
Mais doce,
até
Que
qualquer nobre caramelo
E se
aproxima...
Aproxima...
Cada vez
mais azul
Aproxima...
Aproxima...
Socorro!
Quem és tu?
Mas logo
então o vejo
Em
movimentos bruscos
Acabou-se o
desespero!
Que sorte!
Que susto!
Porque eram
só teus olhos, querido
Apenas teus
olhos
Lindo! ;)
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