II Carta a um desconhecido.

Pernambuco, 09 de maio de 2014.

Faz tempo que não te escrevo ( espero que você esteja bem...) , não por não sentir falta, posso falar como o poeta: "sobra tanta falta"... Não por saudade pouca, mas por faltarem palavras. 

Por esses dias, tua ausência fez em mim um silêncio tamanho, que eu pude ouvir o que meu peito gritava, mas eu não conheço nem teu rosto, quiçá ter teu contato, logo só me restou escrever mais essa carta e permanecer na esperança que em algum lugar você leia.

Amor, durante essa espera ( ansiosa não posso negar), as vezes me sinto cansada, fraquinha... Eu nunca quis desistir, mas as vezes não sei quanto tempo mais posso aguentar, o lindo disso tudo, é que o nosso Deus sempre lembra que está comigo e que minha cruz é sob medida pra mim. Num dos meus momentos difíceis cheguei até a perguntar se Deus queria toda a minha vida de fato, levando em consideração as palavras de Santa Teresinha: " a uns Deus pede pra criar uma família a outros Ele pede tudo...", ele me respondeu com um sonho lindo ( quando você chegar, prometo que eu conto...), essas respostas do nosso Pai me dão novo ânimo novo fôlego... pareço uma criança esperando o presente de natal, crio expectativas, fantasio momentos, escolho nossas músicas e continuo a esperar.

                                             Doce espera que me faz te amar ainda mais.

Meu bem, por hoje, vou ficando por aqui, me despedindo contra minha vontade... Chega logo, tá? "Deixa eu te conhecer, me diga quem é você..."

Com todo amor, 

Futura Esposa...